Profissionais debatem ''A enfermagem em defesa do SUS'', no Hospital Regional 27/05/2015 - 15:30
Enfermeiros, técnicos de enfermagem e acadêmicos participaram da discussão com os presidentes do Coren e Aben-PR.
Quinta-feira, 21, no Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pécoits, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e acadêmicos de Enfermagem debateram "A enfermagem em defesa do SUS". O evento fez parte da 76ª Semana Brasileira de Enfermagem no Paraná, promovida pela Associação Brasileira de Enfermagem no Paraná (ABEn-PR) em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren/PR).
A presidente do Coren/PR, Simone Peruzzo, e a presidente da ABEn-PR, Denise Faucz Kletemberg, estiveram no encontro e ministraram palestras sobre o tema, pertinente não somente para os profissionais da categoria, mas para toda sociedade, já que se refere ao aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde.
O SUS existe desde 1988, com a nova Constituição. Simone Peruzzo ressalta sua frustração ao ouvir do ministro da Saúde, Arthur Chioro, a possibilidade de redução de verbas na área. "A temática (do evento) não poderia ser diferente no momento em que vivemos. Buscamos retratar aquele cidadão que elege deputados, prefeitos, governador, presidente, acabam dissociando as promessas de campanha da realidade. Nesses espaços de controle social, a gente busca resgatar esses compromissos e construí-los mediante o plano de gestão", refletiu a presidente do Coren.
Para Simone, as conferências servem para que os dirigentes e secretários de Saúde "saibam que o plano de gestão deles diz respeito a nós, pois construímos em conjunto e vamos supervisionar isso, durante as reuniões dos conselhos de saúde".
Simone ressaltou que a saúde no Brasil passa por uma fase difícil. "Isso também é complicado, porque a imprensa, que muitas vezes nos auxilia, é aquela que nos pune. A imprensa leva às pessoas muitas coisas ruins e sequer divulga as coisas boas que fizemos para a sociedade que atendemos", critica.
Ao palestrar pelo interior do Estado, Simone tem tratado também sobre a organização da enfermagem e suas representações. Questionada sobre a questão salarial da classe, ela comenta que os salários dos enfermeiros giram em torno de R$ 1.500 a R$ 2.000, além de jornada de trabalho extenuante. "O nosso salário, quando percebo em alguns editais de concurso, tenho a impressão que tem um pouco de confusão no que diz respeito à responsabilidade", comentou.
A presidente do Coren/PR, Simone Peruzzo, e a presidente da ABEn-PR, Denise Faucz Kletemberg, estiveram no encontro e ministraram palestras sobre o tema, pertinente não somente para os profissionais da categoria, mas para toda sociedade, já que se refere ao aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde.
O SUS existe desde 1988, com a nova Constituição. Simone Peruzzo ressalta sua frustração ao ouvir do ministro da Saúde, Arthur Chioro, a possibilidade de redução de verbas na área. "A temática (do evento) não poderia ser diferente no momento em que vivemos. Buscamos retratar aquele cidadão que elege deputados, prefeitos, governador, presidente, acabam dissociando as promessas de campanha da realidade. Nesses espaços de controle social, a gente busca resgatar esses compromissos e construí-los mediante o plano de gestão", refletiu a presidente do Coren.
Para Simone, as conferências servem para que os dirigentes e secretários de Saúde "saibam que o plano de gestão deles diz respeito a nós, pois construímos em conjunto e vamos supervisionar isso, durante as reuniões dos conselhos de saúde".
Simone ressaltou que a saúde no Brasil passa por uma fase difícil. "Isso também é complicado, porque a imprensa, que muitas vezes nos auxilia, é aquela que nos pune. A imprensa leva às pessoas muitas coisas ruins e sequer divulga as coisas boas que fizemos para a sociedade que atendemos", critica.
Ao palestrar pelo interior do Estado, Simone tem tratado também sobre a organização da enfermagem e suas representações. Questionada sobre a questão salarial da classe, ela comenta que os salários dos enfermeiros giram em torno de R$ 1.500 a R$ 2.000, além de jornada de trabalho extenuante. "O nosso salário, quando percebo em alguns editais de concurso, tenho a impressão que tem um pouco de confusão no que diz respeito à responsabilidade", comentou.