Hospital Regional do Sudoeste amplia atendimento a gestantes 09/12/2014 - 10:00
Referência de atendimento a gestantes de alto risco, o Hospital Regional do Sudoeste (HRS), em Francisco Beltrão, passou a atender a partir deste mês também gestantes de risco intermediário. Com a mudança, a unidade vai dobrar sua capacidade de realização de partos, podendo ampliar ainda mais o atendimento dependendo da demanda. O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, ressalta que a incorporação de novos serviços aos hospitais estaduais foi uma das marcas desta gestão. “O Hospital Regional do Sudoeste foi inaugurado em 2010 com sérios problemas estruturais e de recursos humanos. Por isso, tivemos que contratar 521 profissionais logo em março de 2011, substituindo funcionários temporários que atuavam no hospital. |
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Também foi preciso trocar todo o telhado da unidade e adquirir novos equipamentos para colocar o hospital em pleno funcionamento”, destacou. De acordo com o superintendente de Unidades Hospitalares Próprias da Secretaria da Saúde, Charles London, os últimos quatro anos foram dedicados à inserção desses hospitais nas redes de atenção à saúde. “Conseguimos torná-los estrategicamente importantes para as suas regiões, trabalhando com mais resolutividade de forma suprir a necessidade da população”, explicou. Para atender as gestantes de risco intermediário, a estrutura da maternidade do HRS foi ampliada e agora conta com 28 leitos, oito a mais que antigamente. Também foi preciso reforçar a equipe de profissionais que atuam no serviço de obstetrícia. O diretor-geral do HRS, Eduardo Cioatto, afirma que a medida faz parte da estratégia para fortalecer o papel do hospital como referência da Rede Mãe Paranaense. “Já realizamos mensalmente cerca de 70 partos de gestantes de alto risco encaminhadas pelos 27 municípios da região. Nosso objetivo agora é aumentar nossa capacidade de atendimento, mantendo sempre a qualidade do serviço”, disse. |
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O hospital também é responsável pelo acompanhamento de pré-natal das gestantes de alto risco, fazendo quase 500 atendimentos mensais. Já as pacientes de risco intermediário realizam o pré-natal no Centro Mãe Paranaense, administrado pela Associação Regional de Saúde do Sudoeste e que conta com o apoio do Governo do Estado. O espaço oferece consultas, exames e outros procedimentos especializados para acompanhar a saúde de mães e bebês durante todas as fases da gestação e no período de pós-parto. Com a Rede Mãe Paranaense, já no pré-natal a mãe fica sabendo onde seu bebê vai nascer. Através da estratégia de vinculação do parto, a gestante é encaminhada para o hospital que tem estrutura e equipe adequada de acordo com as necessidades clínicas de cada caso. |
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RESULTADO - Segundo o médico obstetra do HRS, Luis Henrique Caselani Macedo, a organização da rede materno-infantil está possibilitando salvar inúmeras vidas na região. “Temos a retaguarda de dez leitos de UTI neonatal em nosso hospital, o que dá mais segurança às gestantes que vêm ganhar os seus bebês aqui”, relata. Para Macedo, houve uma redução significativa nos índices de mortalidade infantil precoce. “Isso é resultado principalmente da qualificação do trabalho realizado na hora do parto, devido as constantes capacitações da Rede Mãe Paranaense”, complementa. |