HR reúne prefeituras para discutir serviços 24/10/2011 - 09:40
O Hospital Regional do Sudoeste reuniu na última quarta-feira (19) prefeitos e secretários dos 42 municípios para discutir o fluxo de atendimento aos pacientes da rede pública de saúde. O encontro serviu para esclarecer que a proposta do hospital é prestar serviços de urgência e emergência, fornecer leitos de UTI adulto e neonatal e receber gestação de alto risco.
Cerca de 80% dos municípios estiveram presentes, segundo informou o diretor geral do Hospital Regional, dr. Badwan Abnel Jaber. "Eles entenderam que o hospital está atuando em setores fundamentais pra reverter indicadores ruins de saúde da nossa região que é a rede materna infantil, o atendimento ao paciente de trauma e a disponibilidade de leitos de UTI pra região", avalia o médico.
Para dr. Badwan, esta iniciativa representa a construção de uma nova política estadual sobre o perfil de atendimento do Hospital Regional. "Estão sendo definidos os papéis de cada setor, do município na atenção primária e dos hospitais de nível secundário e terciário", diz. "É uma rede que está sendo construída."
O diretor administrativo Eduardo Cioatto lembra que este perfil de atendimento é organizado pela Secretaria Estadual de Saúde. "O Hospital Regional vem para complementar uma rede de assistência do serviço público de saúde e não para ocupar o lugar de alguém; vem como um complemento para o SUS da região", resume Eduardo.
"O hospital tem o objetivo de atender a alta complexidade do sistema, pois é a nossa maior deficiência onde tem indicadores muito negativos", completa.
Cíntia Ramos, presidente do Conselho Regional dos Secretários Municipais de Saúde (Cresems), diz que a reunião foi "esclarecedora e produtiva". Ela reconhece que a proposta apresentada pelo hospital está de acordo com a política do país. "Considero muito importante esta aproximação entre a atenção primária e o hospital. E até pedimos para que estes encontros sejam realizados mais vezes", sugere.
Para Cíntia, o assunto contribui nas gestões de cada município. "Pode acontecer de recebermos uma informação equivocada sobre o que está sendo feito. Por isso um feedback se torna esclarecedor para prefeituras que podem ficar sabendo como os seus municípios estão sendo atendidos", pontua.
A secretária de Saúde de Chopinzinho, Ivete Lorenzi, também reforça a necessidade de esclarecimentos. "Foram afirmadas as especialidades do regional e agora a gente aguarda que este fluxo de atendimento tenha sequência e que a gente continue tendo acesso", comenta. "Numa rede que envolve muitos profissionais podem ocorrer falhas, por isso é sempre interessante conhecer o fluxo de atendimento."
O redirecionamento no foco de atendimento do hospital foi realizado em janeiro deste ano. Em 2010, eram realizados apenas os serviços de baixa complexidade. (TC)
Cerca de 80% dos municípios estiveram presentes, segundo informou o diretor geral do Hospital Regional, dr. Badwan Abnel Jaber. "Eles entenderam que o hospital está atuando em setores fundamentais pra reverter indicadores ruins de saúde da nossa região que é a rede materna infantil, o atendimento ao paciente de trauma e a disponibilidade de leitos de UTI pra região", avalia o médico.
Para dr. Badwan, esta iniciativa representa a construção de uma nova política estadual sobre o perfil de atendimento do Hospital Regional. "Estão sendo definidos os papéis de cada setor, do município na atenção primária e dos hospitais de nível secundário e terciário", diz. "É uma rede que está sendo construída."
O diretor administrativo Eduardo Cioatto lembra que este perfil de atendimento é organizado pela Secretaria Estadual de Saúde. "O Hospital Regional vem para complementar uma rede de assistência do serviço público de saúde e não para ocupar o lugar de alguém; vem como um complemento para o SUS da região", resume Eduardo.
"O hospital tem o objetivo de atender a alta complexidade do sistema, pois é a nossa maior deficiência onde tem indicadores muito negativos", completa.
Cíntia Ramos, presidente do Conselho Regional dos Secretários Municipais de Saúde (Cresems), diz que a reunião foi "esclarecedora e produtiva". Ela reconhece que a proposta apresentada pelo hospital está de acordo com a política do país. "Considero muito importante esta aproximação entre a atenção primária e o hospital. E até pedimos para que estes encontros sejam realizados mais vezes", sugere.
Para Cíntia, o assunto contribui nas gestões de cada município. "Pode acontecer de recebermos uma informação equivocada sobre o que está sendo feito. Por isso um feedback se torna esclarecedor para prefeituras que podem ficar sabendo como os seus municípios estão sendo atendidos", pontua.
A secretária de Saúde de Chopinzinho, Ivete Lorenzi, também reforça a necessidade de esclarecimentos. "Foram afirmadas as especialidades do regional e agora a gente aguarda que este fluxo de atendimento tenha sequência e que a gente continue tendo acesso", comenta. "Numa rede que envolve muitos profissionais podem ocorrer falhas, por isso é sempre interessante conhecer o fluxo de atendimento."
O redirecionamento no foco de atendimento do hospital foi realizado em janeiro deste ano. Em 2010, eram realizados apenas os serviços de baixa complexidade. (TC)