Doação de órgãos: um gesto de solidariedade 14/08/2013 - 09:10

Doação de Orgãos


A ciência da Medicina evolui constantemente. Pesquisadores buscam incessantemente por novas técnicas e materiais que restabeleçam funções desempenhadas pelo organismo humano. Entretanto, nosso organismo é uma máquina complexa e que precisa ser desvendada em vários aspectos. E, para diversas doenças o transplante de órgãos e tecidos é a única forma eficiente de salvar uma vida. Infelizmente, inúmeras pessoas ainda morrem todos os dias nas filas de espera de doação de órgãos. Isso ocorre principalmente pelo desconhecimento geral da população sobre o que é esse processo, quem pode doar e o que pode ser doado.

A doação de órgãos e tecidos é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar uma ou mais partes do nosso corpo para ajudar no tratamento de outras pessoas. A lista de órgãos e tecidos que podem ser transplantados aumentou com o passar dos anos. Córneas, rins, coração, pulmão, pele, ossos, intestino, fígado, pâncreas, medula óssea são alguns deles. Qualquer pessoa pode ser um doador em potencial, desde que não possua nenhuma doença que comprometa o funcionamento do órgão a ser doado. Um único doador pode ajudar a salvar a vida de até 13 pessoas.

Existem duas formas de doação: aquelas que são feitas em vida e que não necessitam de autorização judicial para o transplante, com exceção dos casos em que não há grau de parentesco, e as que são realizadas após o doador ser diagnosticado com morte encefálica. Neste caso, as doações são destinadas exclusivamente às pessoas nas filas de espera por órgãos. A declaração de óbito ocorre somente depois da aplicação de um protocolo específico estipulado pelo Conselho Federal de Medicina. E é nesse momento que a família passa a ter um papel decisivo na doação de órgãos desse paciente. No Brasil, essa doação só pode ser efetivada mediante a assinatura de algum familiar. É muito importante que a pessoa que deseja ser doadora de órgãos e tecidos comunique esse desejo à sua família para que a mesma autorize o procedimento no momento oportuno.

Atualmente, existem no País mais de 60 mil pessoas aguardando nas filas de espera por uma doação compatível e, dependendo do órgão, a espera pode chegar a quatro anos. A vida de quem espera não depende da sorte ou do acaso. Mais do que um gesto de amor, a doação de órgãos salva vidas. Faça sua parte! Seja solidário! Doe órgãos e ajude a salvar vidas!
 
(Coordenadora CIHDOTT Flávia S. Cadó
Escrito por Ana Paula Saldanha Cadó)

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